Capitulo I

[2 dias antes]
Sempre ao começar um novo trabalho pensava: é pelo dinheiro. Só pelo dinheiro! Matar pessoas afinal, era um trabalho como outro qualquer, um trabalho que paga melhor, não segue uma rotina...
-É simples, rapido, e pagaremos bem.
Tudo naquela limosine transpirava podridão, aquele projeto de bar embutido com garrafas de whiskys e vinhos caros, aquele homem ridiculo contratando alguem para fazer o serviço sujo...
-Quanto?
-Meio milhão.
-Pra matar?
-Sim.
-Oitocentos milhões ou contrate um amador.
-Sim, mais quero total segurança!
-Se não quisesse não falaria comigo... -Rico istupido! Provavelmente teria que matar algum inoscente que iria depor contra ele em um julgamento ou algo do tipo - vai ser na casa?
-Sim, mais não é so matar, tem que pegar um pacote, dentro do pacote tem uma fita de video algumas folhas impressas e um CD. Não admitirei falhas!
-Endereço?
O velho tirou um papel e uma caneta do bolso e começou a escrever. Porque ele não trouxe uma ficha de quem ele iria matar? talvez alguma questão de segurança. Ele estava escrevendo o numero do apartamento então houve um barulho de um peneu freando, uma batida! A limmosine freiou, uma expressão de panico surgiu no rosto do velho, a caneta deslisou no papel, houve um momento de silencio total, então o velho gritou:
-O QUE HOUVE?! POR QUE PARAMOS?!?!
De traz do vidro a voz abafada respondeu:
-Parece que houve um acidente lá na frente...

~>Prólogo<~

Os tomates estavam com um preço exepcionalmente bom, então Anne Truch encheu a sacola, pensando no peso que teria que carregar na mão, pelo fato do seu carro estar concertando.
Anne lembrou do acidente que à dois dias havia deixado ela sem carro. Ela, que dirigindo tranquilamente, deixou um CD do Red Hot Chilli Peappers, que iria colocar só para ouvir "Scar tissue" cair. A música era uma de suas musicas prefiridas da banda e não desistiria de ouvir ela porcausa de um pequeno inconviniente. Olhou à direita do seu pé, lá estava o CD, ela pensou que não teria problema em abaixar e parar de olhar pra rua por um instante. Lá foi ela, esticou a mão e inclinou o corpo, ao apertar o abdomem contra a coxa, sintiu seu pé apertar umpouco mais o acelerador, mais não ligou pois seus dedos já tinham pegado o CD, então ficou ereta e apertou o botão para abrir o CDplayer, foi quando viu alguma coisa na rua à sua frente, quase automaticamente apertou o freio, sentiu que havia atingido alguma coisa e logo inseguida sentiu algo atingir seu carro com muita força. Ela sentiu um cheiro de sangue e então outra batida, tudo ficou tão confuso, mesmo naquele dia no supermercado não conseguia lembrar com clareza. Lembrava de seus braços batendo no volante, de tentar impedir bater a cabeça, o barulho dos carros derrapando... Então abriu os olhos. Foi um longo momento até ela voltar a si e perceber que ainda estava viva, então olhou as mãos, as pessoas na rua que iam se juntando em volta e chorou.
-A senhora esta bem?- perguntou a moça do caxa ao ver que ela estava com uma cara realmente estranha.
-Ah! Me desculpe...- disse Anne se apressando para colocar suas compras na esteira.
No caminho para casa, olhou as árvores, as crianças brincando, e toda a tranquilidade do seu bairro, pensou em como a vida era maravilhosa. Quando entrava no seu prédio teve impressão de ver alguem realmente estrenho que nunca havia visto, mais não se importou, afinal, aos fins de semana o prédio dela era extremamente movimentado, e por mais que isso perturbasse ela, ela não conhecia todas as pessoas que moravam lá.